Moinho do Ginjal 

Esta página terá como finalidade dar a conhecer o Moinho de Vento do Ginjal, nome pelo qual ficou conhecido. Foi construído em 1988, por Saúl Fontes Chaves e seu pai, agora falecidos, bem como a ajuda preciosa e indispensável de alguns marienses, sendo inaugurado em 27-05-1989.

Atendendo ao grande impacto arquitectónico e paisagístico que adquiriu ao longo do tempo, embora sendo uma réplica, foi em 1996 classificado como imóvel de interesse público, pela resolução 234/96, de 03 de Outubro, ao abrigo do Decreto Regulamentar Regional n.º 32/96/A.

A história do moinho de vento do ginjal remonta ao ano de 1986, quando um grupo de marienses, incluindo Saúl Fontes Chaves, desgostosos com as ruínas dos actuais moinhos de vento, encetaram esforços no sentido de recuperarem um exemplar que naquela altura estivesse em melhores condições. Depois de vários contactos com os proprietários dos moinhos existentes chegaram há triste conclusão que dificilmente seria possível a concretização de tal sonho. Nessa altura as mentes dos homens que queriam dar um passo importante na conservação dos imóveis começaram a arrefecer. No entanto Saúl Fontes Chaves, pessoa persistente, considerou a possibilidade de construir um moinho de vento de raiz. Como Saúl Chaves era possuidor de um lote de terreno no lugar do ginjal, em Vila do Porto, e no alto da colina, ficou então determinado que seria esse o local.

De imediato os marienses interessados na preservação destes imóveis deram o apoio moral, económico e em alguns casos físico necessário para que se construísse o moinho de vento naquele local.

Quando se deram inicio as obras de edificação em meados do ano de 1988, foram solicitados apoios às entidades governamentais locais que também contribuíram na edificação do moinho.

Dos apoios fundamentais listados num memorando elaborado aquando da inauguração do moinho temos Manuel Tavares, pai de Saul Fontes Chaves, que com os seus conhecimentos já aplicados anteriormente em trabalhos desta natureza possibilitou a construção de peças especificas que dificilmente outras pessoas o poderiam fazer. Em relação a apoios especiais foram Divisão do Equipamento Social de Santa Maria, Divisão de Agricultura de Santa Maria, Divisão dos Serviços Florestais, Câmara Municipal de Vila do Porto, E.D.A. - EP Santa Maria, Firma Angelo e Costa e Auto Jermar. No que diz respeito a apoios de colaboradores temos José salvador, Gil de Bairos, José Maria Câmara Resendes, Dr. Jorge Gago da Câmara, José Joaquim Arruda Monteiro, José de Bairos, José Amaral, António Isidro Figueiredo Bairos, António Resendes Fontes, Manuel Freitas Melo, Manuel Fontes Braga, José Carvalho Paiva, Luís António Andrade Borges, Paulo Sérgio Braga Chaves, José Braga Moura, António Figueiredo Coelho, Luís Figueiredo Coelho, Jofre Braga S. Batista, Hélio J. Cabral Rebelo, José Julião M. Andrade, António M. Cabral, Paulo José M. Ferreira, José Tavares Braga e Vasco António Figueiredo batista.

De salientar o facto de durante este tempo de existência do moinho de vento do ginjal este tem sido visitado por muitos turistas, gente local e grupos escolares da ilha.

Com a criação deste espaço espera-se sensibilizar a população em geral para esta problemática e se possível encontrar soluções. O actual estado dos moinhos de vento em Santa Maria é desanimador piorando a cada ano que passa. Pelo que já pude observar em outras ilhas dos açores o cenário em alguns casos é idêntico.

É intenção do titular deste blogue encontrar parceiros, na Região dos Açores ou da Madeira ou mesmo em Portugal continental, que possam constituir uma associação de preservação dos moinhos de vento. Com a criação da associação seria mais fácil encontrar formas de financiamento e de receitas com vista a manter ou melhorar o actual estado dos moinhos de vento. Nesta fase não passa de um sonho, bem sei, mas a vida é feita de sonhos e objectivos que devemos lutar.

Obrigado pela sua visita!

Paulo Sérgio Braga Chaves